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O olho é a principal estrutura contida na órbita, portanto fica claro que as suas alterações podem ser melhor reconhecidas e compreendidas por profissionais que entendem sobre as funções visuais. Pela sua formação oftalmológica, o especialista em órbita associa o conhecimento de técnicas e conceitos de cirurgia plástica, otorrinolaringológica e neurocirurgia com o profundo entedimento da função visual.

A Especialidade da Órbita é o segmento da oftalmologia que estuda doenças que acometem tanto o continente quanto o conteúdo orbitário.

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As doenças mais frequentes da órbita são:

  • Orbitopatia de Graves
  • Doenças Inflamatórias
  • Tumores Malignos e Benignos
  • Má formação vascular
  • Traumas / Fraturas
  • Celulite (Infecção)

Órbita

A órbita é a estrutura óssea na face em que os olhos ficam alojados. Neste local estão contidas, além do globo ocular, estruturas muito importantes como o nervo óptico, os músculos extraoculares, vasos sanguíneos, etc.

Todas essas estruturas podem ser acometidas por diversas doenças como tumores, inflamações, infeções e traumas, afetando os olhos direta ou indiretamente.

É a principal doença que afeta as estruturas da órbita. É um processo inflamatório na órbita, auto-imune, que aparece em pacientes com alterações da tireóide pela doença de Graves em 90% dos casos. É mais frequente nas mulheres, porém, tende a ser mais grave nos homens e em quem fuma. Os principais sintomas são olhos arregalados e saltados (proptose). O tratamento pode ser por medicamentos ou através de cirurgia.

É um processo inflamatório não granulomatoso que pode acometer qualquer tecido orbital, sem causa definida. É a terceira doença orbital mais frequente, depois de orbitopatia de Graves e linfoma. Seu diagnóstico é de exclusão baseado na história, exames clínico e complementares que possam diagnosticar outra doença. É mais freqüente em adultos e pode acometer ambos os sexos.

É uma infecção e inflamação que acomete a órbita e pode ser pré-septal (periorbitária) e pós-septal (orbitária). A Celulite Pré-septal é mais frequente, não ultrapassa o septo orbital, e está relacionada principalmente a infecções e traumas palpebrais.

A Pós-septal ultrapassa o septo e apresenta dor, inchaço, vermelhidão, proptose (“olho saltado”), quemose e limitação da motilidade ocular. A sinusite é a principal causa desse tipo de celulite.

As lesões vasculares da órbita constituem um importante grupo, com variadas causas, mas poucos tipos de manifestações, baseadas nas características do fluxo sanguíneo ou na sua ausência (hemodinâmica). Podem ser arteriais (com alto ou baixo fluxo) ou venosas.

As lesões arteriais mais frequentes são os hemangiomas capilar e cavernoso e as fístulas artério-venosas, enquanto as venosas são as varizes e linfangiomas.

OUTRAS PATOLOGIAS DA ÓRBITA

As doenças da órbita estão, muitas vezes, relacionadas a doenças sistêmicas (tireóide, neurológicas…) que requerem a atenção de um Oftalmologista especializado em Órbita para sua orientação, diagnóstico, prognóstico e tratamento.

Os sintomas mais frequentes são deslocamento do olho para fora, vermelhidão dos olhos e pálpebra, dor, reduções da movimentação ocular e da visão, etc.

Muitos destes tumores estão localizados atrás do globo ocular provocando a saliência do olho (proptose ou olho saltado) e perturbações da visão podendo levar à cegueira por compressão do nervo óptico.

Os tumores benignos mais frequentes são os da glândula lacrimal, dos vasos sanguíneos, glioma do nervo óptico, meningioma e cistos. Os principais malignos são linfomas, carcinoma da glândula lacrimal e rabdomiossarcoma (principalmente em crianças).

A fratura de óbita mais comum é a do assoalho da órbita. Isto ocorre porque as paredes medial e inferior são as mais frágeis. Os sinais sugestivos de fratura de órbita são: enfisema subcutâneo (ar abaixo da pele, e que pode aumentar muito ao assoar o nariz); enoftalmo (quando o olho parece estar mais para dentro da órbita); e pode ocorrer limitação do movimento do olho. Alguns casos podem precisar de cirurgia.

A Evisceração é a remoção do conteúdo do globo ocular, preservando as camadas externas do olho (esclera e às vezes córnea). Não se realiza o corte do nervo óptico e se coloca um implante ocular para manter um adequado volume e mobilidade ocular.

É usada para olhos cegos e dolorosos e em infecções oculares. A Enucleação é a remoção do olho por inteiro e nesse caso se corta o nervo óptico.

É um instrumento de reabilitação que atua não só na melhora da estética e simetria facial, mas também na aceitação pessoal e social do indivíduo. Sabe-se que a perda de um olho afeta o desenvolvimento psicológico da criança, o cotidiano e auto-estima da pessoa.

A prótese serve como estímulo para que a musculatura da pálpebra seja utilizada, o piscar ocorra normalmente e a aparência seja semelhante ao do olho bom. As próteses são confeccionadas em resina acrílica e pintadas a mão de acordo com um modelo escolhido ou a foto do olho bom do paciente.

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