Quando Realizar Mapeamento da Retina?
O Mapeamento de Retina, que é um exame complementar em que todo o fundo do olho e suas estruturas são avaliados, pode contribuir para diagnósticos muito abrangentes, como tumores oculares e cânceres, além de diagnosticar e avaliar a evolução de doenças como hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, doenças neurológicas, doenças hematológicas e outras doenças causadas por alteração vascular, sanguínea ou nos nervos.
No caso do diabético, as informações geradas pelo mapeamento de retina demandam uma comunicação colaborativa entre o endocrinologista e o oftalmologista para o controle da doença, evitando alterações na retina e complicações que levam à cegueira (temporária ou permanente).
Em que situações deve-se fazer o mapeamento de retina?
– Baixa visão não justificada pela falta de óculos adequados;
– Quando, na consulta geral, for feita alguma queixa relacionada a alterações internas do olho;
– Em pacientes com mais de 50 anos de idade;
– Quando do uso de medicações consideradas tóxicas para a retina, no caso de todos os pacientes hipertensos, diabéticos ou com doenças reumatológicas;
– Periodicamente, em pacientes míopes. Isso porque, nestes casos, a retina é mais frágil, por causa do crescimento do olho que é maior do que o do não míope. Esse enfraquecimento favorece ao aparecimento de lesões periféricas que, quando não tratadas, podem levar ao descolamento da retina (doença que causa perda total da visão e necessita de tratamento cirúrgico);
– Em bebês nascidos com peso igual ou inferior a 1.500 g ou com idade igual ou inferior a 32 semanas para detecção precoce da retinopatia da prematuridade, que é uma doença que ocorre na retina do bebê prematuro causada pelo desequilíbrio no fornecimento de oxigênio na retina, provocando a formação de vasos anormais que podem crescer de forma errada. A falta de tratamento específico pode levar a danos irreversíveis ao desenvolvimento ocular da criança e, em alguns casos, à cegueira.
Quando Realizar Mapeamento da Retina?