Meu filho Tem Olho Torto, e Agora?

Meu filho Tem Olho Torto, e Agora?

Meu filho Tem Olho Torto, e Agora?

Compartilhe com seus amigos...Share on email
Email
Share on print
Print
Share on facebook
Facebook
Share on google
Google
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
Linkedin

No olho humano, existem seis pares de músculos extra-oculares, que estão inseridos do lado de fora de cada globo ocular e controlam seus movimentos. Para que os olhos fiquem alinhados e focalizados num ponto, todos os músculos oculares devem estar num equilíbrio perfeito das forças. Quando os músculos oculares não trabalham em conjunto ocorre o estrabismo.

É mais freqüente entre as crianças, mas pode ocorrer também nos adultos. Atinge ambos os sexos e, em alguns casos, tem caráter familiar. Os tipos mais conhecidos de estrabismo são a esotropia (ET), que ocorre quando um ou ambos os olhos desviam para dentro, e a exotropia (XT), quando um ou ambos os olhos entortam para fora, sendo que esse acontece mais em situações de desatenção e cansaço. Até os três meses de idade, a falta de controle do movimento dos olhos do bebê não caracteriza estrabismo.

Na criança a forma mais frequente de estrabismo é a endotropia acomodativa, que representa cerca de 80% de todos os estrabismos e aparece geralmente entre os 2 e os 5 anos. Resulta do esforço que a criança tem de fazer para focar as imagens e, na maioria dos casos, é provocada por uma hipermetropia não compensada. Quando criança, é importante que se comece o tratamento o quanto antes para, assim, evitar o aparecimento da ambliopia (“olho preguiçoso”).

Nos adultos, o estrabismo pode ocorrer devido a doenças neurológicas, diabetes, doenças de tiróide, tumores cerebrais, acidentes etc.

Outra causa importante de estrabismo é a baixa visão de um dos olhos (ou estrabismo sensorial), principalmente na forma de XT (olho desviado para fora), o que pode ocorrer na presença de catarata, descolamento de retina ou outra causa grave de baixa visão.

Existe também o pseudoestrabismo, que é uma condição muito frequente onde fatores anatômicos ou funcionais podem simular um desvio nos olhos, como epicanto (prega de pele no canto interno dos olhos que cobre parcialmente a parte branca ou esclera, simulando esotropia ou desvio para dentro dos olhos), ponte nasal larga (base baixa do nariz) ou alterações da distância interpupilar (entre as pupilas).

O principal objetivo do tratamento do estrabismo é preservar a visão, colocar os olhos de forma paralela e recuperar a visão binocular. O tipo de tratamento realizado vai depender muito da causa do estrabismo e pode ser clínico, óptico ou cirúrgico, e o médico oftalmologista é o profissional capaz de tratar, diagnosticar e orientar devidamente todos os casos de estrabismo.

 

 

Meu filho Tem Olho Torto, e Agora?


banner-agende

Compartilhe com seus amigos...Share on email
Email
Share on print
Print
Share on facebook
Facebook
Share on google
Google
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
Linkedin
Curta Agora Nossa Fanpage no Facebook! close[x]