“Derrame nos olhos”
Enquanto o derrame intraocular, cujo sangue não pode ser visto a olho nu e não apresenta nenhum sintoma estético, é grave, o derrame ocular subconjuntival, que causa sangramento nos olhos deixando um aspecto “assustador”, é inofensivo.
No primeiro caso pode ocorrer dor, baixa de visão e pode ser necessário recorrer à cirurgia, já no segundo não há transtorno à visão e o sangue é reabsorvido pelo próprio organismo. Esse sangramento que ocorre na superfície do olho, entre a parte branca (esclera) e a conjuntiva (membrana transparente que reveste a esclera) é denominado hiposfagma, normalmente não precisa de tratamento e melhora sozinho entre 7 e 21 dias.
Na maior parte das vezes, não é possível identificar a causa exata do hiposfagma, porém, sua maior prevalência está relacionada ao aumento súbito da pressão arterial, crises de vômitos ou tosse ou espirro, alteração da coagulação sanguínea, estresse e grande esforço físico. Nesses casos não há dor ou diminuição na visão. Entretanto é importante sempre fazer uma avaliação com oftalmologista para excluir qualquer outra causa mais séria, como no derrame intraocular.
O derrame intraocular ocorre dentro dos líquidos internos do olho, e ocorrem devido ao diabetes, oclusões vasculares (tromboses), hipertensão arterial ou doenças inflamatórias. Podem também resultar de um trauma, deslocamento ou lesão na retina.
Para impedir o aumento da hemorragia intraocular, o tratamento é feito com aplicação de laser e de medicamentos dentro do olho. Em alguns casos é preciso fazer vitrectomia, que é uma cirurgia intraocular para remover o sangue quando não é absorvido pelo organismo.
“Derrame nos olhos”