“Botox”: muito além da estética

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A toxina botulínica era considerada um dos venenos mais letais da humanidade. Porém, o oftalmologista americano Alan Scott teve muita coragem para estudar os efeitos terapêuticos dessa substância, e, no final da década de 70, ele comprovou a eficácia dessa substância na correção do estrabismo.

A grande sacada do médico foi saber que a toxina botulínica age localmente e não se espalha pelo organismo. Assim, é possível utilizá-la de forma terapêutica em locais específicos. Para ter alguma reação, teriam que ser usadas doses muito mais elevadas da substância.

A toxina botulínica, ou botox, como é mais chamada, é bastante conhecida atualmente por ser utilizada em procedimentos estéticos para atenuar rugas e marcas de expressão. Isso porque a substância age no organismo paralisando temporariamente a musculatura do local onde é aplicada. Mas seu uso vai muito além da estética, pois serve para tratamentos que vão desde a correção do estrabismo até o controle da sudorese excessiva.

A seguir algumas indicações da toxina botulínica, além da estética com melhora das rugas:

– Para alguns tipos de estrabismo: nos olhos existe um equilíbrio entre os músculos, eles sempre trabalham juntos. Porém, quando um faz mais força que o outro, o olho fica desviado. É isso o que acontece no estrabismo, um músculo está paralisado e o outro fica puxando. Neste caso, a toxina botulínica é aplicada no músculo bom, que ficará paralisado e se equilibra novamente com o outro. Esse procedimento não substitui a cirurgia de correção, mas é uma opção bastante eficaz e pouco invasiva, servindo assim, como uma alternativa de correção temporária em certos tipos de estrabismo.

– Para o blefaroespasmo: esta é uma condição em que há contração involuntária dos músculos das pálpebras e os olhos se fecham. É um problema sério porque pode levar à cegueira funcional. A pessoa fica com o olho mais tempo fechado do que aberto. A toxina é aplicada, neste caso, em alguns músculos para paralisá-los e, assim, retornar o comando de abrir e fechar para o indivíduo.

– Para enxaqueca: é uma doença neurológica, que tem outros sintomas além da dor de cabeça, como náusea, tontura, intolerância ou sensibilidade ao ambiente – luz, barulho, movimento e cheiro. Na enxaqueca crônica, o nervo trigêmeo libera neurotransmissores frequentemente como se o corpo estivesse com dor, então o cérebro fica produzindo inflamação e dor o tempo todo. A toxina vai agir inibindo a liberação desses neurotransmissores.

– Para sudorese excessiva: a toxina é utilizada para impedir que o sistema nervoso simpático estimule as glândulas sudoríparas a produzirem suor. São feitas aplicações localizadas em pontos de maior concentração dessas glândulas. Os efeitos do procedimento fazem efeito em 48h, têm durabilidade média de 6 meses e reduzem consideravelmente a quantidade de suor produzida pelo corpo no local tratado.

“Botox”: muito além da estética


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